
O líder acha que a oposição está querendo encontrar culpados onde não existem. “Estão querendo politizar esse assunto. Sou a favor de que se cumpra a decisão do povo acreano. Também o governador Tião Viana (PT) e os nossos senadores são a favor. Mas estou percebendo uma esperteza em apontar culpados através de forças ocultas. O campo neutro é o STF. Li nos jornais sobre pessoas falando de interferência política no caso. Acho que teve uma mancada jurídica e quem pariu Mateus que o embale. Portanto, não encontrem culpados onde não existem. Eles que criaram essa lei que resolvam o problema”, afirmou.
Contradição
Apesar de também ser da base governista a posição do deputado Luiz Tchê (PDT) sobre a implementação do Referendo diverge com a do líder. “Estão dando a prerrogativa de legislação ao STF em relação ao horário. Na realidade a Câmara Federal aprovou um plebiscito e voltou o horário antigo. Quem deve homologar o resultado é o presidente do Senado que está com a caneta na mão. E ele empurrou o Referendo para o CCJ. O deputado federal Flaviano Melo (PMDB-AC) pode ter tido algum problema que não leu direito a lei 11.262 que diz respeito ao fuso horário de toda a Amazônia. Para o resultado valer teria que ser desmembrado o Acre em contraponto com a lei que pode tornar nulo o pleito. Acho que a nossa Casa deveria mandar um expediente ao presidente do Senado Sarney para decidir a implementação do horário escolhido pelo povo”, apregoou.
Horário do galo
Um dos maiores defensores do horário antigo do Acre, o deputado Chagas Romão (PMDB), também se posicionou sobre o assunto. “É uma situação que a gente achava que estava toda resolvida e o processo voltou a CCJ e aí está recebendo visitas de muita gente tentando sensibilizar os senadores de que o Referendo não seja válido. Estou defendendo os povos do interior que têm crianças que andam uma hora e meia para chegar a uma escola e as mães ficam apavoradas. Não posso aceitar mudanças depois que o Referendo já teve um resultado que o TRE/AC homologou. Estou pegando umas assinaturas e vou a Brasília para contar a senadores e deputados o que está acontecendo”, disse ele.
Fonte: www.agazetadoacre.com
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